sábado, 8 de dezembro de 2012

"...como obreiro que não tem de que se envergonhar..."

Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade." II Timóteo 2:15
Procura apresentar-te a Deus aprovado... O que seria isso? O texto que se refere a segunda carta de Paulo à Timóteo, nos diz uma série de recomendações a cerca do trabalho e/ou ministérios do Reino de Deus. Paulo orienta a Timóteo a respeito das falsas doutrinas, falsos crentes e o estimula a corrigir-los e a servir a Cristo de maneira íntegra. Penso que , quando Paulo retrata essas coisas ao seu remetente, ele devia estar imaginando-o em seu ministério e nas coisas que ele viria a fazer, as que já havia feito e as que ainda nem pensava em fazer. E com certeza, diante de tudo isso, ele soube que em nenhum momento Deus o abandonaria. É interessante perceber que ao sentirmos o chamado do Senhor para alguma coisa, desenvolvemos em nossa mente a ideia de que, se Deus me chamou pra isso ou deve ser porque eu, realmente, sou bom nisso (sem vaidades) ou Ele vai me capacitar para tal. E diante dessas suposições, "estacionamos" o nosso entendimento em um lugar específico e passamos a deixar de buscar o "mais" que Deus pode nos oferecer. Quando o Senhor enviou seu Filho para que morresse em nosso lugar, não foi simples. Houve dor, houve sofrimento, houve sangue. E diante do poder e da majestade deste feito, Jesus morreu em nosso lugar para que fossemos salvos. Desde então, o véu se rasgou e passamos a ter um contato imediato com Deus. E aí? Como correu a sua vida depois disso? Falando de mim, eu vi, senti, ouvi e presenciei o mover e o agir de Deus em minha vida e na vida de muitas pessoas que conheço. E em nenhuma das vezes, Deus se colocou diante de alguns de nós de maneira supérflua ou desinteressada. Em todos os momentos, Deus nos trata com a EXCELÊNCIA, digna de um Rei. Agora a pergunta, qual a razão de nos achegarmos a Obra, se para tal fomos chamados, de maneira tão insignificante e hostil? Porque fazemos as coisas "de última hora" ou "mais ou menos" ou "tá bom assim"? Um grupo de louvor que não se preocupa em dar o seu melhor durante uma ministração ou até mesmo durante um ensaio, não está oferecendo a Deus um louvor saudável. Uma professora de EBD que não se prepara, que não busca conhecimento, não está ensinado da maneira correta. Um pastor que não se preocupa, que não vive a realidade da Igreja, que não vive a Palavra (não quer dizer que somente um pastor deva viver da Palavra de Deus, e sim todos que a conheçam) não está sendo um ministro do Senhor. Entende que Deus nos dá a oportunidade de sermos filhos ativos e preparados para o servir? Percebe que Ele mesmo nos dá essas condições? Eu estudo a Palavra para viver e a minha vivência e sobretudo a graça de Deus me capacita para ensinar. Então porque não oferecer o meu melhor? Porque não buscar excelência? A excelência saudável é aquela que visa o compromisso com o outro. Em oferecer o que tem de melhor ao outro e não um serviço medíocre que, apesar de melhor, só almeja o próprio bem. Assim como Paulo escreveu para Timóteo, é necessário que nos apresentemos a Deus de maneira aprovada, para que mais tarde, não tenhamos do que nos envergonhar. Deus espera o nosso melhor, pois Ele nunca negou o Seu melhor a nós. God bless.